Manifesto – Montijo É Muito Mais




Mais para o Montijo

Montijo, outrora uma vila de muitos ofícios onde abundavam empreendedores e trabalho, terra das lides de touros e das artes de pesca, dos cavalos, da cortiça, da suinicultura, terra agrícola fértil. Viu partir muitos dos seus filhos em busca de melhores condições, para, a partir de 1998, 13 anos depois de elevada a cidade, ver construída e inaugurada a ponte Vasco da Gama que a ligou a Lisboa e a levou a se transformar progressivamente em mais um dormitório da periferia da capital, para acomodar trabalhadores em fuga dos elevados preços da habitação em Lisboa e à procura de uma tranquilidade bucólica que outras periferias, urbanisticamente pressionadas há mais tempo, não conseguem oferecer.

Algumas atividades perduram, mas as gentes têm hoje menos trabalho e o trabalho que têm dá-lhes para menos que em outros tempos. Escapam uns poucos, alguns destes, afilhados, e fora estes, escapam os que antes eram deslocados e que agora se sentem Montijenses. Muitos, senão todos, gostavam de não só por cá morar, mas também por cá trabalhar e gozar o seu tempo livre. Mas a cidade não acompanhou o desafio do tempo. Tivesse havido, ao menos, visão estratégica que trouxesse de volta o empreendedorismo e, com este, emprego de qualidade e a oportunidade de formar quem nesta terra nasceu, cresceu e aprendeu, e que hoje só encontra oportunidades condignas fora, na capital, ou no estrangeiro, reavivando memórias de tempos que se julgavam para sempre esquecidos.

Mesmo sem visão, o Montijo é uma cidade cheia de pretensões as quais, em vez de levarem a cidade a se afirmar, apenas promovem grandes desilusões. Todos falam do enorme potencial da cidade, mas ninguém, até agora, conseguiu desenvolver esse potencial. Veem-se projetos pensados de forma isolada e com objetivos mais mediáticos que pragmáticos e que, por consumirem os recursos que seriam necessários para implementar as medidas há muito necessárias, relegam para segundo plano a resolução dos problemas que preocupam os Montijenses. Há muito por fazer, como implementar uma verdadeira rede de transportes públicos, revitalizar o centro da cidade e recuperar o imobiliário abandonado e degradado.

É preciso mudar, pensar diferente. Atrair novamente quem queira fazer, quem queira correr riscos para conseguir vingar. Mas é também preciso mudar a ambição, seguir um caminho em linha com a realidade atual, um caminho de modernização das infraestruturas e dos serviços, que proporcione condições imbatíveis para investidores e empreendedores e que consiga assim, captar emprego qualificado e bem remunerado. Este é hoje o verdadeiro potencial do Montijo, um diamante em bruto, com condições excecionais para a instalação de empresas de serviços, sobretudo ligadas às tecnologias, em particular às novas tecnologias, sem nunca esquecer o património cultural e empresarial que hoje existe.

Esta é a nossa visão para acordar este dormitório e elevar o Montijo a Cidade da Inovação.



Montijo, cidade da inovação. Mais emprego, maior remuneração.

Afirmar o Montijo como município “technology friendly”. A atual situação de abandono de muito do imobiliário, como antigas fábricas e quintas semi-urbanizadas, caracterizam um território de elevado potencial para imiscuir na malha urbana um tecido empresarial. Cumprir este potencial passa por atrair centros de competência em áreas de inovação, em particular na área das Tecnologias da Informação, criando na cidade zonas dedicadas a espaços de escritórios e serviços de apoio. Contudo, não pode ser exigido aos munícipes o financiamento de tal projeto, por isso, a sua realização passa também por procurar promotores e criar condições de atratividade através da redução e isenção temporária de impostos municipais que ajudem a justificar economicamente os custos de instalação. Tornar este projeto atrativo é também melhorar as acessibilidades, em particular as ligações a Lisboa de modo a reduzir os tempos de deslocação à capital, promovendo, por exemplo, a ligação fluvial à zona do parque das nações, lugar onde estão sediadas muitas das mais importantes empresas de tecnologia que atuam em Portugal, e a ligação por metro de superfície aos concelhos do Arco Ribeirinho, estendendo tal ligação até à atual linha do Metro Sul do Tejo. Preparar este projeto passa por criar parcerias com universidades, associações empresariais, incubadoras de empresas e hubs de startups. Promover este projeto implica desenvolver eventos temáticos ligados à inovação, em particular tecnológica. Ligar a tecnologia à agricultura e à produção animal, criando sinergias e promovendo oportunidades alavancadas em atividades hoje presentes no concelho.




Montijo, sinónimo de mobilidade

Vamos transformar o Montijo tornando o carro numa comodidade em vez de uma necessidade. É incontestável que, hoje, quem mora no Montijo precisa de ter transporte próprio. Isto significa, para muitas famílias ter dois ou mais carros. Queremos revolucionar esta realidade através da implementação de uma rede de transportes públicos eficiente que faça uma cobertura inteligente do concelho, tanto ao nível da área servida como ao nível dos horários, privilegiando transportes em veículos de condução autónoma e eléctricos numa afirmação clara de posicionar o concelho como “technology friendly”.

É imperativa a reabilitação dos passeios garantindo, quer a qualidade e manutenção dos mesmos, quer a possibilidade de deslocação a pé entre quaisquer dois pontos dos meios urbanos, complementando com mais zonas pedonais que promovam a presença de pessoas nas ruas do município, levando à revitalização de zonas históricas e dando uma nova força ao pequeno comércio. Este objetivo implica a construção de uma rede de ciclovias e vias cicláveis, que permita a deslocação segura em bicicleta e outros meios autorizados a circular nas ciclovias. Um exemplo concreto de obra a realizar é a ligação do cais do Seixalinho ao centro da cidade, por passeio e ciclovia, assim como a promoção da exploração de equipamento de suporte, como o parqueamento seguro de bicicletas ou o aluguer de bicicletas e trotinetes elétricas.

Desincentivar o uso do carro passa também por garantir aos moradores o acesso conveniente e em proximidade a serviços úteis como farmácias, multibancos, bancos, consultórios médicos e centros de saúde. Para conseguir esta acessibilidade é preciso prever e negociar uma melhor distribuição geográfica desses serviços. Tudo isto lembrando sempre que o Montijo é um concelho peculiar e que deve haver uma atenção especial às freguesias isoladas de

Pegões e Canha, e às periféricas de Atalaia, Alto Estanqueiro-Jardia e Sarilhos Grandes. Para evitar a utilização do transporte próprio há ainda que criar, próximo das habitações, áreas de lazer e convívio familiar que incluam parques para animais de companhia, revitalizar e reordenar zonas que permitam a comunhão entre famílias e amigos como a zona ribeirinha e o centro histórico do Montijo. Propomos recuperar a história e construir o futuro através da animação destas zonas com eventos culturais, lançando e apoiando desta forma as entidades culturais locais e dando a conhecer o Montijo aos Montijenses e não só. A cidade e o concelho precisam de ação, Montijo não pode ser só betão e alcatrão, tem de ser gentes, música, folclore, arte e movimento, tem de ser vida. Há que levar quem cá mora a criar raízes, a ter orgulho do passado e ter esperança e ambição para o futuro, a sentir-se parte do Montijo, a sentir-se Montijense. Apoiar assim os montijenses é também descarbonizar de forma sustentável, não só reduzindo a presença de contaminantes mas, reduzindo também a pegada ecológica de modo a progredir no sentido da neutralidade carbónica.





Montijo é habitação sustentável

O combate ao aumento dos preços na habitação deve ser feito aumentando a oferta. Há uma profunda degradação de várias zonas da cidade, esta degradação é marca de um passado desvanecido, cicatrizes ou ainda chagas abertas da perda de competitividade de uma cidade que em tempos fervilhava com diversas indústrias que animavam as ruas quando começavam ou terminavam os turnos. Esta degradação é também uma oportunidade para reordenar o território de modo a torná-lo mais interessante para investir e morar. Algumas zonas merecem um planeamento arrojado que integre empresas, habitação e lazer. Outras, carecem de uma intervenção também social, apoiando os proprietários na recuperação dos seus imóveis. Duas vias diferentes para aumentar a oferta de habitação para aquisição e aluguer. Para ambas, incentivar é reduzir a burocracia, as taxas e os custos de licenciamentos, é também estabelecer protocolos para a criação de linhas de crédito para a reabilitação do imobiliário. É sensibilizar e, se necessário, até formar a população nas formas de rentabilizar o investimento na recuperação do que é seu.


A cidade saudável

A aposta deve ser feita na promoção de um estilo de vida saudável e na prevenção. Promover a saúde não é meramente reagir à doença. É, sobretudo, cultivar hábitos saudáveis, na alimentação, na atividade física e na proteção do ambiente com que interagimos – evitando a poluição. O terreno plano, sem grandes elevações confere ao Montijo condições ideais para a prática de desportos e atividades físicas acessíveis a todos, como correr ou andar de bicicleta. Sendo berço de algumas personalidades do desporto nacional, é preciso capitalizar com os bons exemplos de Montijenses excecionais para promover práticas saudáveis. Nesta visão, cabe ao executivo apoiar a divulgação das atividades existentes e criar condições que fomentem a prática do desporto. A deteção antecipada de doenças é outra estratégia a prosseguir através de campanhas de rastreio, sobretudo para os dois extremos etários da população, os mais jovens e os seniores. Ao nível de resposta a situações de doença ou acidente, a proposta de melhoria do hospital é óbvia. O estado de degradação do hospital é visível e os recursos à disposição dos utentes são insuficientes, tanto em número como em especialidades. Os Montijenses têm direito a ser assistidos no Montijo. A deslocação ao hospital do Barreiro retira capacidade de resposta a situações de emergência. Devolver essa capacidade de resposta passa também pela permanência de uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) no concelho e pelo estudo de parcerias com os municípios vizinhos para completar a rede de emergência, com o objetivo de reduzir o tempo de resposta de emergências nas freguesias de Pegões e Canha. A par de uma rede de emergência é também preciso repensar a rede de centros de saúde do concelho, prestando atenção à sua geografia peculiar. Além de rever e descentralizar os centros de saúde para permitir o fácil acesso de toda a população, é preciso capitalizar sobre os serviços privados para aumentar as especialidades disponíveis em todo o concelho, aumentando assim a capacidade de resposta para combater listas de espera. O apoio aos munícipes no acesso aos cuidados de saúde passará pela criação de uma rede de prestadores do concelho, com preços convencionados e comparticipados, à semelhança do que existe ao nível dos seguros de saúde. Desta forma, poderão os munícipes optar entre os serviços de saúde do SNS e os serviços de profissionais ou empresas que tenham as suas práticas no concelho do Montijo. Adicionalmente, para garantir um acesso efetivo a estes serviços, propomos ainda a alocação de uma verba do orçamento municipal para a atribuição de cheques saúde para apoiar quem, comprovadamente, não tem condições financeiras para aceder a estes serviços e para situações em que o SNS não está a conseguir responder.


Melhor educação

Preparar os alunos para a vida ativa é a melhor forma de trabalhar o futuro do Montijo. Melhorar a qualidade de todas as escolas, em equipamentos e pessoal, aumentando o número de pessoal não docente e apostando na qualificação de todos os que participam no contexto educativo/escolar das crianças e jovens. Propõe-se uma modernização efetiva das tecnologias educativas, assim como um foco nuclear na formação dos seus utilizadores. Promover um contacto enriquecedor entre as escolas e as empresas locais, no sentido de desenvolver nos alunos conhecimento sempre atualizado do mercado de trabalho, para que estes fiquem cientes das competências que devem desenvolver e se familiarizem com conceitos e práticas relacionados com o empreendedorismo, a sustentabilidade, o ambiente, a saúde. Tal é importante para que estes temas ultrapassem o campo meramente teórico e se promova, assim, uma educação para a cidadania livre, consequente e eficaz na formação de cidadãos conscientes, responsáveis e implicados com a evolução do município, tendo em conta os interesses de todos e de cada um. É essencial, para a educação das gerações do futuro, que a escola se abra verdadeiramente à comunidade, conjugando os planos pedagógicos com a pertinência prática e efetiva dos mesmos na formação de jovens aptos para o mercado de trabalho e para a cidadania ativa. Propomos a criação de projetos de formação e atuação no âmbito do empreendedorismo: A escola fora de portas: os alunos aprendem e atuam junto da comunidade, envolvendo-se em iniciativas de promoção ou formação de negócios locais, de preservação ambiental, voluntariado, intervenção social… O cidadão gestor e empreendedor: os cidadãos tomam a iniciativa na promoção de atividades/dinâmicas com o objetivo de melhorar/desenvolver infraestrutura ou outros aspetos relativos ao bem comum. Incubadora de ideias: levar as empresas e os empreendedores a investir na criatividade dos jovens através de programas de formação de jovens empreendedores e prémios para ideias de inovação.


Melhores serviços para si

O Município ao serviço dos Munícipes. Tornar a gestão camarária num modelo de eficiência direcionado-a para servir os munícipes. Aumentar a eficiência permitirá reduzir prazos dos diversos processos da autarquia, aumentar a capacidade de resposta, antecipar necessidades reduzindo incidentes e ainda baixar o custo dos serviços, reduzindo as taxas existentes em número e valor. O Montijo e os Montijenses merecem ruas limpas e sem buracos, os equipamentos como luminárias, contentores e outros bem mantidos e sempre funcionais. Estes desígnios podem ser atingidos com os recursos atuais da autarquia mas não com a gestão que tem existido nos últimos anos. Os serviços têm de ser proativos na gestão e manutenção dos espaços e equipamentos, assim como na identificação de incidentes e ocorrências e no devido tratamento e resolução dos mesmos. Existe um esforço a empreender na formação dos colaboradores atuais e na profissionalização da gestão. Dar competências aos trabalhadores e levá-los à excelência deve ser um trabalho de contínua aposta no capital humano, nas pessoas. A crítica deve dar lugar a ações concretas que corrijam o que não está bem. Precisamos de uma cultura de introspeção e análise que leve a organização às causas e a agir sobre estas, sem juízo de valores, construtivamente e com o claro objetivo de simplificar e melhorar a vida de todos, sejam eles trabalhadores ou utentes dos serviços. A aferição constante da qualidade dos serviços prestados com métricas objetivas e quantificáveis deve contribuir para a transparências do funcionamento das instituições, qualquer ação deve ser acompanhada da respectiva vigilância destas métricas, garantindo assim a avaliação correta das medidas aplicadas, permitindo intervir cedo na correção das mesmas caso se constate ser necessário. O mesmo rigor deve ser exigido das iniciativas e instituições apoiadas pela câmara, devendo o executivo criar condições para que essas instituições e iniciativas tenham a capacidade de acompanhar tal exigência. Também aqui é importante posicionar a gestão como “technology friendly”. Há muito tempo que se assiste a um movimento de modernização dos municípios e dos seus processos. Ações como a digitalização dos serviços, ou soluções como sistemas de gestão de ocorrências apoiadas nas redes sociais e tirando partido da inteligência artificial têm de fazer parte da realidade dos nossos serviços. Esta modernização permitirá libertar os funcionários de trabalhos menores e repetitivos para se dedicarem a atividades de maior valor para a câmara, para o concelho e para os munícipes.


Cultura e turismo

Pensar a cultura e o turismo para lá da realidade de hoje integrando o património cultural do nosso passado. O património local deve ser protegido, investigado e dinamizado. Contudo, para tornar o Montijo num local de atratividade turística, é preciso pensar para lá do que hoje existe. Durante as festas de S. Pedro, o Montijo é visitado por milhares de pessoas. As festas, em particular a feira, são o evento que, nos dias de hoje, mais gente traz à sede do concelho. Queremos capitalizar sobre este fenómeno e tornar permanente a feira criando a Feira Popular do Montijo, aproveitando ainda a memória residual da extinta Feira Popular de Lisboa, a qual trazia a Lisboa pessoas de todas as localidades do País. A Feira Popular do Montijo será um projeto de desenvolvimento económico, e também um projeto de índole social. Após criada, a gestão deste empreendimento passará para o domínio de uma fundação a criar com o desígnio de desenvolver continuamente o projeto e apoiar o acesso dos Montijenses à educação.

O Montijo não só viu nascer inúmeros artistas nacionais, como é prolífico em instituições dedicadas à cultura e ao desporto. É só justo, criar a devida homenagem e procurar com isso dinamizar algumas zonas da cidade. À imagem do que se faz em Hollywood, “Os passeios da fama” é uma iniciativa que pretende responder a estes objetivos, imortalizar os grandes nomes da cultura, da ciência e do desporto nacional, assentando no chão de ruas escolhidas para o efeito, “estrelas” comemorativas e evocativas da grandeza dessas personagens da nossa memória. Pretende-se, ao inaugurar cada estrela, fazer um ciclo de eventos dedicados à personalidade homenageada, dinamizando as ruas, as salas de espetáculo e as coletividades com sessões e performances que reavivem a memória da sua obra e dos seus feitos. O Montijo tem de ser verão, tem de ser uma cidade também virada para o rio. O potencial do Tejo no desporto e lazer tem de ser explorado. Deve ser estudada a forma de impulsionar os desportos aquáticos reordenando, se necessário, a navegabilidade e a orla costeira. A construção de um complexo de piscina ao ar livre enquadrado com o rio é um projeto relevante neste contexto. É preciso criar as infraestruturas de apoio e lançar um concurso público para encontrar promotores interessados em desenvolver e explorar este complexo.




O Aeroporto

Queremos que o aeroporto fique no concelho. Trata-se de uma obra de grande importância que será motor de desenvolvimento nacional e local. Não só o Montijo, mas toda a margem sul, em particular o distrito de Setúbal, merece um projeto desta envergadura. Independentemente de ficar no campo de tiro ou na BA6, será certamente uma vantagem no âmbito desta visão estratégica para o município. Ainda assim, o aeroporto não é determinante na realização da nossa visão sobre o futuro Montijo. As medidas aqui propostas não precisam de um megaprojeto de dimensão nacional. Precisam, sim, de Iniciativa, competência e vontade política.




Eu subscrevo

O Montijo precisa de nós, de todos nós. Acreditar que a responsabilidade é dos outros é aceitar um fado fatalista, mas que não o tem de ser. Não participar é ter voto de vencido e deixar que outros façam acontecer. Podemos pensar que, ao nos excluirmos, ficamos protegidos e que não fomos nós a decidir, podemos ter algum contentamento em nos queixarmos eternamente daquilo que os outros fazem mal, mas a realidade é que não participar é uma decisão consciente e o resultado é dar aos outros um poder que devia ser nosso. Se antes não havia alternativa, ou se a alternativa era pouco diferente do que se tinha, hoje, através deste manifesto, temos uma visão e a estratégia para a edificar. Subscrever este manifesto é um primeiro passo para definir um futuro diferente, mais próspero, mais humano, uma melhor herança para as nossas crianças. Podemos depois escolher uma participação mais ou menos ativa, com mais ou menos protagonismo na divulgação deste manifesto, sabendo que, no contexto atual, o mero ato de ir votar é um ato de coragem em prol da mudança. Cabe-lhe a si escolher como participar na construção deste futuro. Qualquer que seja a sua forma de participar, saiba que estará a contribuir para a construção desta visão.